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sábado, 30 de abril de 2011

A mágica de um argentino

 Real Madrid e Barcelona fizeram quarta-feira o primeiro jogo das semi-finais da Champions League, no Santiago Bernabeu em madrid. 
 Partida com grande expectativa, rivalidade, e provocações e cutucadas ( no bom sentido) entre os dois tecnicos, Pep Guardiola e José Mourinho. Durante os 90 minutos, o argentino Lionel Messi roubou a cena, deixando o português Cristiano Ronaldo como figurante.
 O Barcelona não conto com os laterias esquerdos Abidal, Maxssuel e Adriano, e com o meia Iniesta, todos entregue ao departamento medico. Na esquerda, Pep Guardiola improvisou o zagueiro Puyol, e escalou o volante argentino Mascherano na zaga, e no meio Keita substitui Iniesta. O time catalão entro em campo com: Victor Valdes;  Daniel Alves, Mascherano, Pique, Puyol ; Busquets, Keita, Xavi; Messi, David Villa e Pedro.
 O Real Madrid não conto com o zagueiro Ricardo Carvalho, suspenso pelo terceiro cartão, e com o volante Khedira contundido. Na zaga Albiol foi escalado, e Arbeloa entrou na direita, passando Sergio Ramos ao lado de Albiol,  e no meio Diarra foi o substituto de Khedira. José Mourinho escalou o time merengue com : Casillas; Arbeloa, Albiol, Sergio Ramos, Marcelo; Pepe, Diarra, Xabi Alonso, Di Maria, Ozil; Cristiano Ronaldo.
 O Barcelona entro em campo com sentimento de revanche, devido a derrota pro Real na final da Copa do Reai, e logo tomo a iniciativa do jogo. Jogando dentro de suas caracteristicas, troque de bola rápido e preciso, o time catalão começou melhor, criando as melhores chances, e o Real esperava para sair em rápidos contra-ataques. 
 Porem Guardiola mudou o Barça, não no 4-3-3, e sim no fato de não avançar suas linhas. Villa e Pedro inverteram de posição, e Messi jogou como um falso nove, e viu em Pepe a sua sombra.  Daniel Alves ficou mais preocupado em conter Di Maria do que apoiar, e Keita mais marcou do que atacou, deixando a criatividade do time por conta de Xavi.
 O Barcelona foi calmo, cauteloso, e paciente, e o Real ficou mais preocupado em se defender do que atacar , e devido a boa marcação do time catalão, não consegui arma os rápidos contra-ataques com Cristiano Ronaldo e Ozil.  O Real só chegou a ameaçar em um chute do Cristiano Ronaldo de fora da área, que foi defendido por Valdes, e no rebote Sergio Ramos chutou pra fora.
 No segundo tempo, José Mourinho colocou Adebayor no lugar de Ozil, deixando o time madrilense mais ousado, já que Cristiano Ronaldo estava muito isolado, tipo o time estava em um continente, e ele em outro.
O português passou a jogar em diagonal, em cima do Puyol, buscando tabelas em diagonais, porem Puyol estava muito bem na marcação, sem dar chances pro Cristiano.
 Barcelona continuou  com a mesma calma do segundo tempo, calma que falto para Pepe do Real. O zagueiro tem um pisão no brasileiro Daniel Alves e foi expulso, José Mourinho reclamou, e também foi expulso. Isso era tudo o que o Barcelona queria para conseguir espaços na defesa merengue.
 Se com 11 já estava dificil, imagina com 10 e sem Pepe que era a sombra de Messi. Pep Guardiola aproveitando a vantagem numérica, colocou o meia Afellay no lugar de Pedro. O Barcelona ganhou velocidade e jogadas pela linha do fundo, o que faltava para fazer o gol, e assim que ele saiul. Jogada de Afellay pela direita, que cruzou e Messi só teve o trabalho de empurrar pro gol e fazer 1 a 0
Melhor em campo, o Barcelona manteve a posse de bola esperando o jogo acabar, e o Real continuava um time nervoso em campo. Ai entre em cena, a mágica de um argentino, Lionel Messi, o Craque recebe a bola, passa por 5 jogadores do Real, e chuta no cantinho de Cassilas, para fazer 2 a 0 e fechar o caixão do Real

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